Apresentação

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Fazenda Palmeira

Uma das produtoras de café mais antigas da região do Norte Pioneiro do Paraná, a Fazenda Palmeira foi fundada em pelo industrial Suíço Max Wirth, que vendeu sua tecelagem e imigrou para o Brasil com seus 7 filhos. A família estabeleceu-se, inicialmente, no interior do estado de São Paulo, perto de Lins, já com a ideia de iniciar um empreendimento agrícola. Após ouvir que as terras do Norte Pioneiro do Paraná eram muito férteis, em 1942 imigrante adquiriu uma gleba de 2.500 hectares no município de Santa Mariana. De início, desmatou parte das matas para implantação de lavouras de algodão, pretendendo plantar café na sequência. As estruturas para secagem, beneficiamento e armazenamento do café foram construídas ao longo dos anos por carpinteiros e marceneiros suíços. A propriedade foi dividida entre os filhos de Max, Peter e Emil Wirth, no ano de 1970, dando origem às Fazendas Palmeira e Figueira. Em 1987, Dona Cornélia Margot Gamerschlag e seu marido Norbert assumiram a administração da fazenda, mudando-se para lá em 1990. Hoje, nos 1.200 hectares da fazenda, eles produzem café, soja, milho e aveia, criam gado de recria da raça Nelore e conservam 21% da área na forma de mata nativa preservada. A fazenda continua a ser administrada pela mesma família há três gerações. O pomar de 180 hectares de café situa-se em uma altitude de 480 metros e latitude de 23,1 graus, próximo ao Trópico de Capricórnio, coordenadas que possibilitam a produção de cafés especiais. O perfeccionismo dos administradores fomenta a busca constante por melhora da qualidade, eficiência na gestão e aumento de produtividade, culminando na conquista de boas colocações em concursos, como a conquista do segundo lugar na categoria cereja descascado no 10º Concurso de Qualidade de Cafés Especiais no Ficafé 2022, e certificações como Fair Trade, UTZ e 4C. São membros da Cocenpp/Acenpp (Associação e Cooperativa de Cafés Especiais do Norte Pioneiro do Paraná). Atendendo a esta busca, um especialista de Minas Gerais fornece acompanhamento técnico constante. Visando otimizar ao máximo a colheita, plantam espécies com períodos de maturação diferentes. São elas: Tupi, Catuaí vermelho e amarelo, Paraíso, IPR e Arara. A colheita das áreas destinadas ao mercado comum é parcialmente mecanizada mas, para os cafés especiais, a colheita é manual. Há 7 anos, a fazenda Palmeira faz parte da “Rota do Café”, através da qual recebem grupos de turistas, interessados em conhecer e vivenciar a produção de café, dentro da proposta de turismo de experiência. A excursão, guiada de perto pela simpática dona Cornélia, propicia contato direto com a plantação do café em diferentes fases de maturação. Trata-se de uma experiência muito didática e saborosa, onde o visitante pode conhecer as formas de colheita, de secagem, separação e armazenamento dos grãos e degustar um café da tarde composto por produtos frescos, como pães, bolo, geleias, queijo e sucos, produzidos na própria fazenda, ou comprado de algum produtor próximo. O passeio dura em torno de 3 horas, e deve ser agendados com antecedência, pois a preparação demanda tempo. Pode ser feita de duas maneiras: pela rota do café, que tem alguns roteiros prontos, onde o turista adquire um pacote em uma agência credenciada em que está incluída a visita à Fazenda Palmeira; em contato direto com a propriedade através do e-mail.