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Érika Lousano Sanchez Reis

Nascida em Tomazina/PR, a escritora Érika Lousano Sanchez Reis é apaixonada por literatura, poesia, filosofia e sociologia. É formada em Direito, Especialista em Direito Constitucional, Especialista em Direito Penal e Criminologia, e pós-graduanda em Direito Penal e Processual Penal; e também, Direito Digital. Pesquisadora sobre o comportamento humano e as diversas facetas das relações interpessoais. Atualmente, pleiteia Mestrado e Docência em Direito, e também futuras publicações. Teve sua primeira inspiração literária aos 7 anos, porém o incentivo e a segurança para publicação de seu primeiro livro vieram só aos 26, diante da recomendação para publicação da sua monografia de pós-graduação em Direito Constitucional pelo seu orientador, o Profº Dr. Flávio Antônio da Cruz. Entende seu ímpeto literário através da ótica de F. Scott Fitzgerald: "Não se escreve por se querer dizer alguma coisa, escreve-se porque se tem alguma coisa para dizer."

Suas principais influências acadêmicas e literárias são Marilena Chauí, Michel Foucault, Paulo Freire, Immanuel Kant, Chaim Perelman, Ingo Wolfgang Sarlet, Juarez Cirino dos Santos,  Hannah Arendt e Zygmunt Bauman.

Seu primeiro e, até o momento, único trabalho "Crimes Digitais Impróprios: Uma abordagem Constitucional e crítica diante da violação de direitos alheios; insegurança na legislação vigente e a (falta de) interpretação de texto no âmbito digital" foi publicado em 2021 pela Editora Appris.

Em sinopse fornecido pela autora: " O livro lança um novo olhar sobre o comportamento humano, principalmente no ambiente digital. A autora traz considerações não só filosóficas e sociológicas, mas também acerca do que o ordenamento jurídico brasileiro dispõe sobre o tema. O livro aborda o grande problema encontrado na motivação e na perpetuação de práticas intolerantes que possuem início no argumento de direito à liberdade de expressão. A autora, ainda, traz a reflexão de que a internet deveria ser instrumento para a abertura de conhecimento e para o incentivo a novas ideias e, consequentemente, para o desenvolvimento humano; porém, atualmente, tem-se identificado também o oposto disso diante de tantos casos de intolerância religiosa, cultural e sexual, discriminação social e intelectual, preconceito contra a raça, a etnia e o gênero. Esta obra propõe-se a identificar os motivos, o pensamento e as causas para uma possível motivação dos indivíduos em atacar os seus semelhantes no meio digital, mas não só no meio digital. Por fim, os crimes digitais impróprios possuem um campo de pesquisa muito grande e, ao delimitar os assuntos pretendidos e os problemas a serem solvidos, o próprio livro traz a reflexão de que há ainda mais caminhos a serem percorridos e muitas perguntas a serem respondidas. Por seu conteúdo marcante e linguagem dinâmica, a autora não busca apresentar respostas conclusas e definidas, mas, sim, indagações pertinentes e reflexões a serem pensadas, pois o Direito é, e sempre será, o responsável pelo equilíbrio das relações humanas, o qual só poderá ser alcançado com a adequada interpretação da realidade social."

Érika declara com entusiasmo sua profunda conexão com a literatura do autor conterrâneo Inocêncio Norte Velho:

"Antes de terminar por completo o livro “Quirera” já tinha me emocionado de diferentes formas a cada verso, e também, já tinha confessado ao escritor do livro que um dos seus escritos me remeteu a Vinícius de Moraes, e como ele já me fez aprender sobre o amor e o tempo. Nessa confissão, lembrei e contei a esse Escritor como gostaria de ter conhecido Vinícius, e como eu estava em imensa alegria em saber que eu conhecia o Autor do livro 'Quirera'. E mais, que eu vivia na mesma cidade, e que eu compartilhava do mesmo “tempo” que ele. Quando estava finalizando a minha pesquisa, eu abri a página 71 do livro “Quirera”, e nela tinha um pequeno poema, e por ser tão pequeno, denso, profundo, sensível e descritivo, esse poema resumiu toda a minha pesquisa de 169 páginas.

'Se não amo cada pétala

Como posso amar a flor?

Se não amo cada irmão

Como amar o Criador?'

(NORTE VELHO, Inocêncio, 1980. Quirera. 1ª edição. Tomazina: Edição do Autor, 2020. p. 71.)"

Percebi que você, conterrâneo escritor, um ano antes, já tinha entendido e traduzido o comportamento humano, já tinha - talvez - desfrutado da reflexão sobre as injustiças e intolerâncias. Eu não sei, exatamente, o contexto em que foi escrito o poema da página 71. Eu só sei que nunca saber o que o leitor pode sentir é o verdadeiro combustível do Escritor. Leandro, hoje eu sou uma pessoa ainda mais grata a Deus e a Nossa Senhora Aparecida, por terem me permitido vivenciar e compartilhar um dos momentos mais importantes da minha vida, o lançamento do meu primeiro livro, com uma das minhas grandes referências literárias (e por dádiva divina, meu conterrâneo). Esse incrível Escritor em sua fala, na noite do dia 20 de novembro de 2021, se intitulou como o meu Padrinho Literário. Eu nunca saberei agradecer pela emoção sentida, e mesmo usando as letras, as palavras e os símbolos, como a forma mais autêntica de expressão, talvez eu nunca encontre a combinação necessária para descrever a minha gratidão. Por isso, eu agradeço ao Inocêncio Norte Velho de Tomazina!"

Quando perguntada sobre como gostaria que sua obra fosse divulgada na região, a escritora respondeu: "Acredito que, conhecimento é tudo aquilo que você está disposto a compreender sem julgamentos, discriminações ou preconceito. Conhecimento é a busca constante pela evolução e pelo pertencimento, sempre com respeito, responsabilidade e empatia com você, com o Outro e em todas as respostas que você dá para o mundo. Dessa forma, eu, Érika, como Autora desse livro, vou sentir que a minha missão em escrever essas páginas foi cumprida não se todos ou todas, reproduzirem a conscientização que eu tentei buscar nessas páginas, pois isso, seria o mínimo. A minha missão será cumprida se pelo menos uma pessoa que ao ler o meu livro se sentir representada pelo meu discurso. Eu não preciso saber. Eu só preciso que essa pessoa sinta a sua voz sendo gritada pela minha. Isso é corresponsabilidade, sororidade, representatividade. Por isso, gostaria que a minha obra não fosse vista e julgada como uma obra de Direito, uma obra técnica, mas sim, como uma Pesquisa Filosófica e Sociológica em busca da Conscientização sobre Respeito."

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