Adelvane Néia é atriz, palhaça, professora e diretora da Cia Humatriz Teatro. Desde 2002 é orientadora de atividades no BiblioSesc – Biblioteca Móvel do Sesc Paraná, alocada na unidade de Jacarezinho, em que tem circulado com o projeto e atendido 16 municípios do norte pioneiro em dois anos de projeto.

Atualmente com a Humatriz circula com o espetáculo teatral “Mortes Ardentes, Paixões Enterradas”, direção Rhena de Faria (São Paulo/SP) em que esteve envolvida desde a idealização do projeto e é um desdobrando do seu percurso e pesquisa como atriz e palhaça.

Nesta produção jacarezinhense, Adelvane está em cena com sua palhaça Margarida, e também, é figurinista desta peça que já circulou com sucesso por Jacarezinho, Cambará e Santo Antônio da Platina em janeiro e fevereiro de 2023, através do Edital PROFICE da Secretaria de Cultura do Governo do Paraná, com apoio da COPEL.

Formada em Artes Visuais pela FIO - Ourinhos/SP (1982). Iniciou seus estudos em Teatro no CPT do Centro Cultural Teatro Guaíra – Curitiba/PR (1983-1985). Seu interesse pela arte do palhaço aconteceu em 1989 no “I Retiro para o Estudo do Clown e do Sentido Cômico” sob orientação de Luís Otávio Burnier (1956-1995) / Lume Teatro, referência internacional na área.

Durante 27 anos residiu em Campinas onde aprofundou estudos, entre os anos de 1993 a 1996 participou da “Assessoria Permanente na Linguagem do Clown”, culminando no espetáculo "MIXÓRDIA EM MARCHA-RÉ MENOR", com orientação de Ricardo Puccetti. Ao longo de sua trajetória trabalhou em parceria com os seguintes grupos: Lume Teatro, Barracão Teatro, ParaLaDosAnjos, Seres de Luz Teatro - Campinas/SP; Clowns de Shakespeare e o Grupo Carmin - Natal/RN.

Em 1997 estreou o solo de palhaçaria e comicidade feminina “A-MA-LA” com direção de Naomi Silman, onde circulou 15 anos por Festivais Nacionais e Internacionais no Brasil e exterior. Em 2017 estreou a desmontagem “Desfazer A-MA-LA” com direção de Silvana Stein, que estreou no Festival Internacional Casa da Ribeira (FICA Natal 2018).

Desde 1998 tem ministrado cursos, assessorias técnica e direção de espetáculos por várias regiões do Brasil e exterior. Fez parte do corpo docente da Escola de Palhaças de São Paulo nos últimos anos, presencialmente e online. É membro da Rede de Palhaças do Brasil.   Uma das realizadoras do 7º. Encontro Internacional de Mulheres Palhaças em São Paulo de 2021, que aconteceu em formato híbrido.

Destaque para direção dos dois últimos espetáculos, na qual participou também como dramaturga: "META FOR MOSA" Cia Grita de Palhaças - Londrina/PR (2019) e "ATERRA" Companhia da Terra - Jacarezinho/PR (2018).

Desde 2017 dedica-se a chapelaria artesanal com sua marca Ma Vie Belles Choses.

Com a pandemia se adaptou ao panorama online e virtual, adaptando-se seu trabalho a lives e experimentações cênicas. Criou e apresentou a cena “Me declaro, viva” apresentada ao vivo no Festival da Cultura Jacarezinhense em 2020, e circulou em 2021 com a performance “Anunciação”, que apresentou em mostras de teatro online e presencial, tendo recebido o Prêmio de Melhor Atriz, entre outras indicações no Catarse – Festival de Cenas Curtas de Indaiatuba/SP.